segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Feliz Dia da Criança


 Nós nunca deixamos de ser   


"CRIANÇA"













Dia da Criança 2 "TEA" - Outubro 2020


"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele". Provérbios 22:6



"Minhas Crianças Amadas"



Hoje é o "Dia da Criança" parabéns a todos que tem a bênção e o privilégio de ter uma criança ao seu lado, sejam Pais, Avós, Professoes, Orientadores, Cuidadores, enfim todos.
Neste dia gostaria de chamar atenção em especial para o TDAH e TEA, será interessante que leiam o texto é muito esclarecedor e providencial.
Ser criança é sinônimo de pureza e lealdade. 

As crianças não sabem, as crianças  não são donas de si, as crianças sofrem, as crianças dependem dos pais que através de sua percepção devem:   "Agir ao Perceber"
O texto é um pouco extenso mas, é válido  chamar a atenção para os pequenos que amamos e que foram um presente de Deus para nós. 


Estimativas indicam que ansiedade pode afetar até 84% dos jovens com autismo, enquanto na população em geral a incidência é de até 24%

Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Ansiedade, no jargão médico, são considerados “condições altamente prevalentes”, ou seja, com uma presença bastante frequente na população.

No caso do TEA, 1 em cada 54 crianças são diagnosticadas com o transtorno, caracterizado por deficiências na comunicação social e interesses e comportamentos repetitivos e restritos. Enquanto isso, diversos estudos sobre Transtornos de Ansiedade indicam que de 3% a 24% da população em geral pode ser afetada.

Entre jovens, o Transtorno de Ansiedade é um dos transtornos mentais mais comuns associados ao TEA. Estima-se que afete de 11% a 84% dos jovens autistas. A amplitude desta estimativa reflete, em parte, a complexidade do diagnóstico de transtornos de ansiedade.

Quadro de ansiedade nem sempre é patológico, depende do grau e do tipo de dano provocado

Quando falamos de ansiedade, é preciso entender que se trata de uma resposta fisiológica. O grande problema é quando ela assume proporções que prejudicam a resposta do indivíduo em sua capacidade de adaptação a diferentes ambientes. Neurocientistas conceituam ansiedade como “normal” e “anormal” a partir dos prejuízos no funcionamento do indivíduo e em um grau de sofrimento considerado significativo.

As características principais dos Transtornos de Ansiedade são o medo prolongado e excessivo e uma necessidade de evitar ameaças percebidas por fatores externos, no caso de situações sociais, ou internos, como as sensações corporais provocadas pelo ambiente.

A ansiedade provoca impactos profundos no desenvolvimento de uma pessoa. Este transtorno é capaz de desencadear uma série de respostas neuro-hormonais, alterando redes neuronais que podem afetar o sono, o apetite, a atenção e a aprendizagem. Quando patológica, gera os problemas adaptativos já mencionados que, se não tratados de forma adequada, podem tornar-se crônicos.

O grau no qual esses prejuízos se manifestam é influenciado pelas circunstâncias às quais esses indivíduos são expostos.

Há um risco elevado de ansiedade entre pessoas com autismo, que independe de sua capacidade intelectual

Um dos exemplos ocorre neste momento, em que estamos em meio a uma pandemia e as respostas adaptativas das pessoas não são iguais. O número de pessoas sem um diagnóstico psiquiátrico prévio com sofrimento clinicamente significativo aumentou muito. Isso prejudica o funcionamento da pessoa como um todo, colocando em risco seu desempenho social, acadêmico, no trabalho, entre outros. Um dos fatores externos que pode se apresentar neste contexto é a incerteza de ter como sustentar a família, que pode trazer prejuízos em diversas esferas da vida de alguém.

A maioria dos estudos sobre a prevalência de ansiedade no TEA foram conduzidos em indivíduos com inteligência média ou acima da média e relataram sintomas de ansiedade elevados. Os poucos estudos que compararam indivíduos com TEA e deficiência intelectual (DI) relataram taxas elevadas de ansiedade. Parece, portanto, que existe um risco elevado de ansiedade no TEA, independentemente da capacidade intelectual.

Pessoas típicas e atípicas podem apresentar graus de ansiedade variados, com a resposta à percepção de perigos (real ou imaginado) provocando respostas neuronais diferentes para processamento dessa informação e isso se traduz no comportamento.

O momento atual de pandemia é, novamente, um ótimo exemplo. Pessoas típicas apresentaram comportamentos disfuncionais, como estocar papel higiênico, e as atípicas, a variar do seu grau de funcionamento, apresentaram alguma desorganização comportamental. Em ambos, os comportamentos foram desencadeados pela dificuldade de processar informação e de fornecer uma resposta socialmente adequada para uma ameaça percebida.

Ansiedade e depressão são respostas do ser humano a momentos de incerteza

Cada vez mais adultos com mais de 50 anos estão recebendo diagnóstico de TEA. Com o aumento da conscientização, informações e capacitação de profissionais, o diagnóstico vem se tornando mais frequente. Adultos que vinham sendo tratados com ansiedade e depressão viram como um passo positivo o diagnóstico de TEA.

A ansiedade e a depressão são duas respostas adaptativas de todo ser humano quando submetidos a momentos de incerteza. Uma possível explicação das altas taxas de ansiedade na população com autismo relaciona-se a questões adaptativas que todo ser humano passa e que no momento atual são vividas com uma velocidade muito maior.

Múltiplas avaliações devem ser levadas em conta no diagnóstico de Transtorno de Ansiedade

Os diagnósticos acima citados, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Ansiedade e Transtorno Depressivo, entre outros, devem ser realizados por meio de um olhar integral sobre o indivíduo, levando em conta avaliações de aspectos de história familiar, condições e hábitos de vida, história pregressa, possíveis comorbidades clínicas por uma equipe multidisciplinar qualificada.

Como já sabemos, alguns eventos na vida do indivíduo representam um papel importante no desenvolvimento de fobias, que são ligados a eventos particulares ou objetos.

Pesquisas recentes sugerem que experiências de vida, como divórcio ou desemprego, podem desencadear estresse imediato, podendo de maneira mais ampla desencadear transtornos depressivos de ansiedade, mas não TEA – pois TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento.

Uma pessoa típica pode ter um quadro de ansiedade tão grave a ponto de não sair de casa e isso ser visto como um prejuízo de uma pessoa com TEA; uma pessoa com TEA pode ficar extremamente interessada em saber informações sobre o novo coronavírus e procurar saber tudo sobre ele, sendo nesse caso um interesse restrito específico, não um sintoma de ansiedade.

Ansiedade pode ser tratada de diversas maneiras, mas nenhuma delas elimina de vez o transtorno

Essa pandemia vai marcar as pessoas de diversas maneiras. É importante acessar serviços de saúde mental disponíveis, tanto para si, quanto para outros familiares, diminuindo ao máximo os possíveis efeitos nocivos na saúde mental desencadeados pelo momento atual.

Existem diversas estratégias para lidar com a ansiedade, mas nenhuma é capaz de eliminá-la total e completamente. Elas vão desde alterações em rotina para melhora da previsibilidade, melhora na qualidade dos alimentos ingeridos, redução de estressores (poluição sonora, ambiental, exposição constante a notícias negativas) a melhora na qualidade do sono. Além desses, há alternativas medicamentosas e não medicamentosas que podem ser discutidas com suporte terapêutico.


https://autismoerealidade.org.br/2020/07/29/transtorno-do-espectro-autista-e-transtorno-de-ansiedade/

Dia da Criança 1 "TDAH" - Outubro 2020

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele". Provérbios 22:6

"Minhas Crianças Amadas"



Hoje é o "Dia da Criança" parabéns a todos que tem a bênção e o privilégio de ter uma criança ao seu lado, sejam Pais, Avós, Professoes, Orientadores, Cuidadores, enfim todos.
Neste dia gostaria de chamar atenção em especial para o TDAH e TEA, será interessante que leiam o texto é muito esclarecedor e providencial.
Ser criança é sinônimo de pureza e lealdade. 

As crianças não sabem, as crianças  não são donas de si, as crianças sofrem, as crianças dependem dos pais que através de sua percepção devem:   "Agir ao Perceber"
O texto é um pouco extenso mas, é válido  chamar a atenção para os pequenos que amamos e que foram um presente de Deus para nós. 

É de muita importância dar atenção a este fato chamado TDAH, no século passado muitas crianças foram rotuladas indevidamente por falta de conhecimento de pais, familiares, professores, etc... As pessoas realmente não entendiam as atitudes comportamentais de uma criança com TDAH, então sofriam os pais e as crianças por não conseguirem ser diferentes. Triste... Muito triste.
O cenário comum é a falta de conhecimento dos pais em relação ao transtorno TDAH.
Os sintomas do TDAH podem ser facilmente confundidos com má criação, manha, ansiedade ou medo.
Às vezes, os pais podem brigar com o filho por expressar comportamentos desagradáveis, mas não compreendem que ele não consegue controlá-los.
A falta de informação leva familiares,  professores e profissionais rotularem os portadores de TDAH como crianças indisciplinadas, e sem limites, assim através de informações adequadas espera-se poder minimizar os rótulos, a generalização do transtorno e estimular a busca pela melhoria na atividade escolar das crianças portadoras desse transtorno.
Em qualquer transtorno, quanto mais rápido for o diagnóstico mais eficiente é o tratamento. 
Ou seja, pais, tutores, familiares e professores devem estar atentos ao comportamento da criança para identificar possíveis sintomas de TDAH.
Para identificar se seu filho é hiperativo ou não, é preciso prestar atenção redobrada aos seus comportamentos e manias. É um cenário  extremamente comum na sociedade moderna. 
Porém o TDAH é um transtorno de causas neurobiológicas e não sociais ou familiares, sendo que os portadores deste transtorno não tem controle sobre seus comportamentos, portanto, certas formas de trabalho desenvolvido pelos professores pouco resolvem a situação, muito pelo contrário, acabam por prejudicar as crianças em sua autoestima, e valorização pessoal.
TDAH é uma sigla que representa o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento. As características centrais são a dificuldade em regular a atenção e controlar impulsos e hiperatividade.
O TDAH é uma síndrome de base genética bastante relevante. O Déficit de atenção está relacionado com a regulação de um determinado conjunto de funções cerebrais e comportamentos relacionados.
Essas operações cerebrais são coletivamente referidas como “habilidades de funcionamento executivo”.  Incluem funções importantes como atenção, concentração, memória, motivação e esforço, aprendizagem a partir dos erros, impulsividade, hiperatividade, organização e habilidades sociais. Existem vários fatores contribuintes que desempenham um papel nesses desafios, incluindo diferenças químicas e estruturais no cérebro, bem como genética.
As pessoas podem ter: 
No comportamento:
agressão, 
excitabilidade, hiperatividade, impulsividade, 
inquietação, 
irritabilidade ou falta de moderação.
Na cognição:
dificuldade de concentração, esquecimento ou 
falta de atenção
No humor: ansiedade, excitação ou raiva
Também é comum: 
depressão ou dificuldade de aprendizagem
Quais as características de uma pessoa com TDAH?
O TDAH apresenta dois tipos distintos, com um detalhe importante: o TDAH combinado é aquele em que a criança apresenta a hiperatividade, a impulsividade e o déficit de atenção. 
Já o TDAH desatento é caracterizado quando a criança demonstra apenas a falta de atenção.
Por mais que as pessoas estejam falando mais e mais sobre este transtorno, pois geralmente interfere no rendimento escolar dos filhos, ainda é comum encontrar adultos que foram diagnosticados tardiamente. Muitas vezes, não sabiam que
eram hiperativos. 
Desempenho escolar ruim
O fator que costuma alertar os pais é a súbita queda do desempenho escolar. É possível também que a criança nunca tenha tido uma performance como a dos colegas de turma. Em vez de exigir mais do filho, os pais devem procurar compreender as suas limitações e dificuldades. Se estas estão relacionados à apenas uma matéria ou atividade ou se estendem-se para as demais esferas da vida escolar da criança. 
Desatenção:
A criança se distrai facilmente. É só aparecer um brinquedo novo, uma atividade diferente ou algum barulho um pouco alto que a concentração se esvai. Ela simplesmente para de ouvir você para ocupar a mente com outra coisa. Consequentemente, a desatenção também aparece na hora de fazer as tarefas da escola ou concluir afazeres domésticos simples.
Agitação incontrolável:
O hiperativo não consegue permanecer quieto. Ele corre, anda pelo cômodo, mexe nos objetos ao seu redor e fala sem parar, tudo para conter a necessidade de estar sempre 
ocupando-se com algo. 
A criança nunca parece se cansar de suas artimanhas e demanda constante atenção dos pais. As pessoas costumeiramente confundem essa agitação com má criação, reprimindo a criança com sermões.  
Tagarelice:
A criança fala, fala e fala, interrompendo conversas com frequência. A fala excessiva acontece porque ela procura verbalizar seus pensamentos assim que possível para que ela mesma consiga compreendê-los. Caso contrário, pode até esquecer o que ia dizer ou do assunto principal. 
Distração:
Quebrar ou derrubar objetos por acidente é outro indicativo de TDAH. Com a cabeça no mundo da lua, a criança perde um pouco da percepção do ambiente e acaba ganhando fama de desastrada. 
Na verdade, ela tem dificuldade para identificar todos os detalhes (objetos, móveis, pilares, degraus) de seus arredores. 
Neste caso, a criança também pode apresentar machucados arroxeados no corpo por bater acidentalmente em objetos e móveis. 
Dificuldade de compreender instruções:
Se seu filho não entende as suas orientações da primeira nem da segunda e terceira vez, é provável que ele seja hiperativo. A criança com TDAH não conclui ou não executa tarefas da forma indicada não porque é preguiçosa ou está com má vontade, mas, sim, porque não conseguiu compreender a totalidade do que foi falado. 
Ansiedade:
A ansiedade, neste contexto, é passageira. 
Incapaz de se acalmar, a criança acaba atropelando os amiguinhos e colegas. Se atravessa nas brincadeiras, responde as perguntas feitas pelos professores a outros colegas, e não aguenta esperar a sua vez em filas ou para realizar atividades escolares. Este sintoma também pode ser mal interpretado pelos demais, já que passam a rotular o seu filho de inconveniente.
Impulsividade:
Este sintoma pode até mesmo ser perigoso, pois a criança pode fazer alguma coisa perigosa sem pensar nas consequências. Brincadeiras simples podem sair do controle e causar machucados ou ferimentos. 
O diagnóstico:
Para você sanar as suspeitas de que seu filho possa ser hiperativo, existem alguns critérios os quais devem ser levados em consideração. O primeiro é que os sintomas devem se repetir com certa frequência e não apenas uma vez ou outra.  
Diversas crianças têm dificuldade na escola. Algumas acham uma matéria mais difícil do que as outras e precisam de tutoria particular para ter as mesmas notas que os colegas. É quando esta dificuldade atinge diversas (ou todas) as matérias de forma generalizada que os pais devem se preocupar. 
O TDAH pode variar de leve para grave, portanto, cabe aos pais ficarem atentos para a intensidade dos sintomas e relatarem suas observações para um profissional.
Como o diagnóstico pode ser confundido com comportamentos típicos da criança, a análise comportamental pode levar tempo. Esta cautela é necessária para fazer o diagnóstico corretamente. 
Existe também uma diferença na manifestação de sintomas em meninos e meninas. Normalmente, é mais fácil diagnosticar os meninos por conta da hiperatividade que apresentam logo nos primeiros anos de vida.
Já as meninas sofrem mais com o déficit de atenção. É mais fácil perceber o TDAH nelas quando ingressam na escola, pois passam a dar sinais que não compreendem o conteúdo da mesma forma que os colegas de turma. 
TDAH na escola:
Como seu filho passa a maior parte de seu tempo na creche ou na escola, é necessário pensar nos efeitos deste ambiente em sua saúde mental. 
Na escola, a criança pode ser tratada como a bagunceira ou rebelde da turma devido a impulsividade. Além de que também pode ser rotulada de preguiçosa por tirar notas ruins e entregar atividades mal feitas.
Por desconhecerem o que é hiperatividade, os professores acabam reagindo com sermões, ameaças de punição (sair de sala, suspensão) e chamando os pais na escola para conversar. 
A criança com TDAH também pode, sem querer, causar inconveniências para os seus colegas de classe. Aos poucos, eles começam a se afastar para evitar a convivência. A rejeição ou dificuldade para se entrosar afeta a confiança da criança, deixando-a frustrada. 
Seguir as regras da escola e padrões sociais de comportamento pode ser estressante para o hiperativo. Ele não consegue obedecer ou interpretar ordens com facilidade. Assim, passa a ser visto como o “aluno problema” pelos professores. A maioria das escolas, infelizmente, ainda tem docentes despreparados para lidar com alunos com TDAH. 
A tarefa de ficar de olho e acompanhar a vida escolar dos filhos de perto para que o transtorno possa ser identificado com vantajosa rapidez é dos pais. Participar ativamente na vida do seu filho garante que ele não sofrerá com a inexperiência de profissionais despreparados para lidar com crianças hiperativas.